domingo, 22 de novembro de 2009

Bloglines x Google Reader

Para o exercício 3 da segunda semana do curso Jornalismo 2.0, a tarefa era comparar um leitor de RSS com o Google Reader. Escolhi o Bloglines, principalmente pelo fato de que, como o Reader, ele também é um leitor online, sem necessidade de instalação no computador. O Reader eu já havia começado a usar há uns dois anos, mas fazia tempo que não acessava.

Para começar e facilitar a comparação, escolhi 20 blogs do clicRBS que acompanho em função do trabalho. Eles já estavam marcados no meu perfil do Reader, então, adorei o fato de o Bloglines ter a facilidade de importação.

Já no primeiro dia, problemas no Bloglines. Apesar dele atualizar aparentemente mais rápido que o Reader, três dos blogs que inscrevi diziam ter problemas no endereço. Só que os endereços estavam corretos, tanto que no Google Reader tudo funcionava perfeitamente. E em mais de cinco blogs (mais de 25% do total, portanto), o Bloglines mostrava como última atualização posts de 2007 e 2008!! Coincidentemente, eram blogs muito atualizados (cerca de 10 posts por dia). Ao que parece, o Bloglines não conseguiu compilar todas as informações anteriores à inscrição e mostrou postagens do “bloco do meio” (nem as primeiras dos blogs, nem as últimas).

Acho que as interfaces iniciais dos dois leitores são parecidas. O Google Reader, claro, tem a cara Google, mas as funcionalidades são bem, bem parecidas. O destaque no Google Reader é justamente no que ele vai além de um leitor, graças à família Google: a possibilidade de compartilhar com demais usuários algum feed, a organização associada às ferramentas Google (publicar o post direto no seu blog pessoal, por exemplo). Mas, o que mais me agradou, mesmo, foi a possibilidade de classificar cada post com tags, facilitando a pesquisa dentro das minhas inscrições. Por exemplo: eu sigo um blog de gastronomia, que dá várias receitas. Como o volume é muito grande, eu posso pensar: “puxa, eu vi uma receita de risoto de camarão diferente no Cookies, queria fazer”. Claro que não vou lembrar o dia, nem os ingredientes específicos. Mas, se tiver classificado aquela receita de forma adequada, basta procurar nas minhas tags que conseguirei encontrar facilmente. 

Essa questão das funcionalidades me lembrou também a discussão nos fóruns do curso, sobre se os leitores de RSS tenderiam a morrer com o Twitter. E fiquei pensando: sim, se os leitores de RSS ficarem apenas nessa função, com certeza perderão muitos assinantes. Mas, a partir do momento que, como o Google Reader, o leitor oferece mais do que simplesmente te contar o que foi publicado, ele poderá servir como um grande organizador (inclusive das informações do Twitter, já que é possível inscrever contas do microblog no RSS).

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